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"Ao advogado pede-se que diga e escreva o que aos demais não é consentido."
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Os membros dos diversos órgãos da Ordem dos Advogados eleitos para o triénio de 2017-19, dos quais é a face mais visível o bastonário, tomam posse este mês. A Ordem dos Advogados é a mais antiga das ordens profissionais, tendo sido criada em 1926, representando hoje cerca de 30 mil advogados. Os advogados garantem o "acesso ao direito e aos tribunais" e o "patrocínio judiciário" aos cidadãos que representam, seja através do exercício do mandato forense, seja como patronos e defensores no âmbito do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais do qual podem beneficiar os cidadãos carenciados. A Constituição e a lei em geral conferem aos advogados um conjunto de imunidades e de prerrogativas com visam garantir a sua independência, autonomia e liberdade no exercício da profissão. Ao advogado, disse o bastonário Angelo d’Almeida Ribeiro, deve "ser consentido que diga ou escreva aquilo que a outros não é permitido, porque se lhe reconhece o direito à livre opinião sem a qual a advocacia não existe". Aliás, sem opinião livremente emitida, não existe liberdade. O advogado foi, é e será sempre, independentemente do regime e dos tempos que se vivam, o defensor da liberdade e a voz dos cidadãos. António Jaime Martins Fonte: Correio da Manhã |
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