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"A China terá pensado que a guerra mostraria uns EUA e uma Europa desunidos e decadentes."


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O ‘Tratado de Tordesilhas’ do séc. XXI
Em termos de geopolítica, o que está em causa na guerra da Ucrânia é a futura divisão do mundo entre EUA/ Ocidente/ Nato e aliados e eixo China-Rússia.

Apenas 3 semanas depois do acordo China-Rússia, penso que a China não estaria à espera que a Rússia se precipitasse tão cedo para uma invasão e, sobretudo, que a Rússia fosse política e militarmente tão inábil ao ponto de arrastar todo o mundo para um conflito sem fim à vista e cujas consequências económicas não são boas para ninguém.

A China terá pensado que a guerra mostraria uns EUA e uma Europa desunidos e decadentes.

Mas, não é isso que se está a verificar, nem creio que seja isso - pelo menos assim espero - que o tempo que a guerra vai levar, revelará.

Por seu lado, a Rússia subestimou sobremaneira a capacidade de resistência dos ucranianos e achou que a ameaça com o nuclear - já substituída pela ameaça biológica -, inibissem a Nato de enviar armas defensivas e os serviços de inteligência dos EUA de proteger Zelensky. É impensável que Zelensky pudesse passear entre bunkers e entrevistas a canais televisivos sem a ajuda da inteligência americana.

Também os dirigentes Europeus rapidamente perceberam - felizmente - entre o choque inicial de se verem envolvidos num conflito militar e após terem convencido os seus governados que o melhor era não fazer nada com medo da ameaça nuclear, que quando se lida com terrorismo, a omissão, a tibieza e o medo é um incentivo à sua propagação sem freio. Hoje a Ucrânia, amanhã outros no seu lugar.

Todos sabemos como começou esta guerra, não sabemos como vai acabar. Não sabemos porque se trata de uma guerra caprichosa de um homem irracional, egocêntrico e pouco lúcido.

O arrastamento da guerra não serve nem EUA, nem Ocidente, nem China, mas apenas um ego decadente e perigoso que nunca vai admitir ser afastado, mas que terá necessariamente de o ser.

Quanto à Ucrânia e aos ucranianos, esses merecerão para sempre a admiração do Ocidente que lhes deve o auxílio na reconstrução de um país dizimado e a oportunidade de refazerem as suas vidas.

António Jaime Martins
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