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"Temos nos dias de hoje uma Ordem sem norte e em desnorte."
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Sem norte |
2019 será um ano de eleições, europeias e legislativas. Também este ano terão lugar a eleições para a Ordem dos Advogados, designadamente, para a eleição do Bastonário, Conselho Geral, Conselho Superior, Conselho Fiscal, Conselhos Regionais (7), Conselhos de Deontologia (7) e Delegações. Enquanto o Bastonário e o seu Conselho Geral preparam o voto eletrónico rodeado de grande secretismo e sem a participação dos outros órgãos da Ordem, é tempo de ponderar a utilidade das Comissões de Ética em períodos eleitorais. E como a mesma faz falta na Ordem dos Advogados para por cobro à “encriptação” e à falta de democraticidade interna e transparência que se viveu neste mandato do atual Bastonário. Uma Ordem na qual se fazem favores e martelam normas do Estatuto e de regulamentos em vigor, para satisfazer clientelas e captar outros candidatos e apoiantes para endossos no veredito da 2.ª volta, uma Ordem na qual se perseguem disciplinarmente advogados que não são apoiantes ou se candidatam por listas adversárias, é uma Ordem em que os dirigentes (alguns) se desviaram da responsabilidade que lhes foi acometida nas urnas há dois anos atrás. Temos nos dias de hoje uma Ordem sem norte e em desnorte. António Jaime Martins Correio da Manhã |
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