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"No horizonte avizinha-se uma nova crise de mal parado."


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Prevenir abusos
Segundo dados recentes da DECO, os pedidos de famílias sobreendividadas em 2018 foram 29.350, entre os 40 e os 65 anos de idade - mais 350 pedidos de ajuda do que em 2017 - números bastante superiores aos 23.183 registados em 2012 em plena crise económico-financeira.

Verificou-se, igualmente, um aumento da taxa de esforço, ou seja, da percentagem de rendimento afeto pelas famílias ao pagamento dos empréstimos contraídos, que atingiu os 80%, mais 10% do que em 2017, sendo a taxa de esforço aceitável de 35%.

O rendimento médio destas famílias é de 1150 euros por mês, sendo o valor médio dos créditos de 924 euros mensais. Ou seja, o rendimento disponível dos agregados sobreendividados para fazer face a todas as outras despesas, como alimentação, casa, saúde ou transportes, é diminuto e manifestamente insuficiente.

Está na altura de Estado deitar mãos à obra e prevenir no futuro o que se adivinha, ou seja, uma nova crise de mal-parado.

Assim, para evitar que as atuais situações de sobreendividamento venham a dar origem a abusos na cobrança de dívidas, é necessário que a venda de créditos dos bancos a terceiros dependa de consentimento do devedor e/ou de garantir ao devedor o direito de extinguir a divida pelo preço da venda do crédito.

António Jaime Martins
Correio da Manhã
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