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"Quatro anos depois, as promessas estão por cumprir por quem não as fez."


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Greve de Juízes
O direito à greve é inalienável. Dito isto, a propósito da greve dos Magistrados Judiciais anunciada pelo Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, tenho alguma dificuldade em conceber que os Juízes façam greve.

Digo-o com a facilidade de quem mete «foice em seara alheia» e, por isso, não isento de autocensura.

E, é verdade que os profissionais do foro são, as mais das vezes, pouco compreensivos e solidários com as causas uns dos outros.

E, nós, Advogados, temos, tal como os Juízes seguramente também de nós têm, algum capital de queixa: decisões judiciais que despenalizam atos de procuradoria ilícita; deferimento de incidentes de quebra de segredo profissional; despachos de marcação de diligências judiciais que não atendem a impedimentos dos mandatários (v.g. doença); atrasos na realização de diligências com várias marcadas para a mesma hora; etc..

Mas temos de admitir que, aquando da reforma judiciária de 2014, pelo menos, alguma da condescendência conseguida junto da comunidade judiciária, o terá sido à custa de promessas de melhoria dos respetivos Estatutos Profissionais, mormente, das remunerações.

Ora, quatro anos depois, as promessas estão por cumprir, injustamente, por quem não as fez.

António Jaime Martins
Fonte: Correio da Manhã
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